A Crisina é um potente flavonóide (5,7 diidroxiflavona) que apresenta ação inibidora da enzima aromatase, responsável pelo processo de aromatização que transforma a testosterona em estrogênio. Inúmeros estudos demonstraram que os níveis de testosterona aumentam quando a ação da enzima aromatase é bloqueada, indicando que a Crisina pode auxiliar na redução dos efeitos secundários indesejados resultantes da administração hormonal de testosterona.
As pessoas que buscam hipertrofia, como atletas e fisiculturistas, provavelmente já ouviram falar em CRISINA. Extraída da planta Passiflora coerulea (aparentada ao maracujá), também é conhecida pelo nome em inglês chrysin e está presente, principalmente, no mel e no própolis.
O equilíbrio dos hormônios sexuais dos homens e mulheres é controlado pela enzima aromatase, que catalisa a conversão de testosterona, por exemplo, em estrogênio. Flavonoides são compostos presentes em grãos integrais, legumes, frutas e vegetais que são responsáveis pela proteção em doenças cardíacas, infartos e câncer.
A CRISINA é um exemplo de flavonoide e possui funções muito úteis aos homens que buscam o aumento muscular.
A seguir, iremos conhecer melhor esse composto, entendendo suas reações e funcionamento geral no corpo humano. Assim, após termos esclarecido os pontos principais da CRISINA, relataremos os possíveis efeitos colaterais e como evitá-los, tomando de forma correta.
Para que serve?
A CRISINA possui inúmeros benefícios e atuações no corpo humano. A principal característica desse composto é de inibir o processo que transforma testosterona e androstenediona em estradiol e estrona, principalmente em homens de idade mais avançada, já que é nessa etapa da vida que ocorre uma sutil feminilização. A CRISINA tem o papel de bloquear uma enzima chamada aromatase, a qual atua no processo de conversão da testosterona e da androstenediona.
Por esse fator, a CRISINA é vendida juntamente com outros estimuladores da testosterona, como o extrato de Tribulus Terrestris, turkesterone,mucuna pruriens e outros. Além desses fatores, a CRISINA ainda possui características antioxidantes, suprimindo a formação de ácido úrico e de algumas espécies reativas de oxigênio, além de, em algumas condições, inibir a peroxidação lipídica.
A testosterona se converte em outras substâncias quando atinge certa concentração no corpo humano, e isso varia de homens para mulheres. Como já foi visto, a testosterona tende a transformar-se em estrogênio e o excesso desse composto, em homens, tem duas consequências: a retenção de líquidos e gordura, a produção de sintomas indesejáveis, como a ginecomastia, e poder atuar na HPTA (human pathogens and toxins act), reduzindo a produção natural de testosterona.
Assim, a CRISINA tem o papel de bloquear a enzima que atua nesse processo, retardando-o. Seu papel é muito importante para homens que precisam da testosterona para a hipertrofia, por exemplo. Como consequência desse papel desempenhado pela CRISINA, ela também ajuda a aumentar o anabolismo, o qual é responsável pela fabricação de massa muscular e redução de gordura.